DOENTE DE AMORTalvez um dia, daqui cinco, dez, ou quinze anos No meio de um mar ou sobre uma montanha Onde tem se a impressão que o tempo é uma ilusão, Eu ouvirei a tua voz; doce som melodioso das campinas.
Observarei o teu sorriso meigo, contemplarei os teus olhos azuis Duas coisas grandiosas para uma vida tão curta, Beijarei os teus olhos, tua boca, tuas mãos, e os teus cabelos Que ante tanta beleza, até a natureza se curva.
Talvez neste momento no céu eu já esteja, Mas quem sabe antes eu tenha a coragem de dizer O segredo hoje ocultado que é o nome desta mulher Que eu amo de loucura.
Mas não consigo me curar desta doença, E este nome magnífico, que mantenho há tanto tempo É a razão dos meus tormentos, mas, também de Uma imensa alegria e de uma vívida esperança. PROFESSOR NELSON
Enviado por PROFESSOR NELSON em 18/01/2023
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